E entre os pobres, lá estava eu
passando à molecada como se pode ser feliz 
mostrando que não está entre os cobres,
a felicidade que eu sempre quis. 
como se fosse um mestre ensinando a ser feliz, 
mas era só um aprendiz da felicidade que eu sempre quis. 
E entre os rapazes com brilhantina, lá estava eu,
encaracolado, enrolado no cabelo e em mim mesmo,
não impressionava tanto as meninas, 
mas era dono de mim mesmo, 
viver a esmo, era meu jeito próprio de ser feliz. 
E no fim, da estrada, entre os esquecidos, estou eu,
até que alguém me diz:
 ‘olhe para trás, veja tudo o que semeou,
toda a jornada compensou,
todo mundo fala de você’.
É... talvez seja essa a felicidade que eu sempre quis. 
Mas dela, não quero ser Mestre,
quero ser eterno aprendiz.
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( imagem Aprendiz de felicidade )
 
 
 

 





